Iemanjá, a rainha do mar, é considerada a mãe de todos os orixás no Candomblé e Umbanda. Sua figura representa a maternidade, o acolhimento, o amor incondicional e a força das águas salgadas. Ela é reverenciada como protetora dos pescadores, marinheiros e de todos aqueles que vivem sob sua influência.
Sábado
Odoyá!
Na mitologia iorubá, Yemọja é filha de Olokun, o orixá das profundezas do oceano, e uma das primeiras divindades criadas. Seu nome significa “mãe cujos filhos são peixes”, simbolizando sua ligação com a fertilidade e a abundância. No Brasil, sua imagem foi sincretizada com diversas figuras católicas, especialmente Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes.
Iemanjá representa o ventre da criação e está associada à origem da vida. Seu culto é um dos mais difundidos no Brasil, especialmente na Bahia e em cidades litorâneas, onde grandes festas são realizadas em sua homenagem, como a celebração de 2 de fevereiro, que reúne milhares de devotos para oferendas no mar.
Ela é uma divindade que acolhe, orienta e protege, sendo também invocada em momentos de aflição, perdas e busca por equilíbrio emocional. Sua energia está ligada à força das águas que acalmam e também àquelas que podem destruir, pois Iemanjá também é justa e impõe limites quando necessário.
No sincretismo religioso, Iemanjá é associada a Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes. Ambas representam a proteção maternal e o domínio sobre as águas, características comuns às representações de Yemọja.
Mãe de todos os orixás, representa o feminino sagrado, fertilidade, cuidado, acolhimento, força emocional, equilíbrio, justiça e sabedoria ancestral. Está associada às emoções profundas, ao inconsciente e à proteção espiritual.
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