Oxum é uma das orixás mais reverenciadas nas religiões de matriz africana, especialmente no Candomblé e na Umbanda. Representa as águas doces — rios e cachoeiras — e está associada ao amor, à beleza, à fertilidade, à maternidade, à prosperidade e à riqueza. É considerada protetora das mulheres, gestantes e crianças.
Sua presença carrega doçura, empatia, diplomacia e justiça com compaixão. É conhecida por curar tristezas, favorecer o amor verdadeiro, a fecundidade e atender aos desejos mais profundos dos corações sinceros.
Sábado
Ora iê iê ô, Oxum!
Na tradição iorubá, Oxum é considerada filha de Iemanjá e está entre os orixás mais influentes. Seu nome vem do rio Osun, na Nigéria, onde era cultuada como divindade das águas doces. É lembrada por sua inteligência, beleza e habilidades diplomáticas.
Em diversos itãs (lendas), Oxum se destaca como uma figura de conciliação, fertilidade e prosperidade, sendo peça-chave na criação da vida e no equilíbrio do mundo espiritual. Ela representa o poder da água que molda, sustenta e transforma.
No Brasil, Oxum é especialmente associada à maternidade, sendo invocada por mulheres que desejam engravidar ou que buscam proteção para seus filhos. Seus rituais incluem danças suaves e oferendas com muito mel e flores amarelas, sempre com forte carga emocional e devoção.
No sincretismo com o catolicismo, Oxum é associada a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, e também, em algumas regiões, a Nossa Senhora da Conceição. Ambas compartilham atributos como proteção, amor maternal e ligação com as águas.
Delicadeza, amor, beleza, fertilidade, sensibilidade, empatia, proteção feminina, riqueza, justiça com compaixão, diplomacia e poder de cura emocional.
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