Nanã é a mais antiga das divindades do panteão afro-brasileiro. Senhora das águas paradas, dos pântanos e da lama, representa a ancestralidade, a sabedoria profunda e os ciclos da vida e da morte. É a guardiã dos mistérios e da transmutação espiritual.
Segunda-feira
Saluba Nanã!
Nanã é uma orixá de origem Jeje, trazida da região do Daomé (atual Benim), e considerada uma das primeiras energias criadas no universo. Ela está associada aos ciclos da existência — nascimento, vida, morte e renascimento. Seu domínio sobre a lama simboliza o início e o fim da vida, pois da terra viemos e à terra retornaremos.
Como grande mãe ancestral, Nanã rege a sabedoria espiritual profunda e os ritos de passagem. É reverenciada com muito respeito, pois carrega os segredos da ancestralidade e das forças que não se revelam facilmente. Seus filhos são calmos, introspectivos e justos, mas também fortes como a terra molhada.
Sua presença é silenciosa, mas imponente, representando o poder invisível que tudo observa e julga com sabedoria. Em muitas tradições, é considerada avó dos orixás e está associada ao tempo e à eternidade.
No sincretismo católico, Nanã é associada a Santa Ana, avó de Jesus, representando a sabedoria e o cuidado da ancestralidade feminina.
Ancestralidade, sabedoria, paciência, introspecção, conexão espiritual profunda, justiça, transformação e renascimento.
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